sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

O Homem das contradições

Tudo começa com...
O sol radiante, a lua cheia...
E o livre voar da borboleta...
Depois, uma tarde chuvosa e um céu nublado...
A paz da presença se transforma na tempestade da ausência...
O querer, e o não poder...
O gostar, e o não querer gostar...
Ou o gostar, e o ter que conviver...
O desejar, e não ter...
O amar e o não querer...
A ira do brigar e a paz do reconciliar...
O difícil fazer-se acreditar...
E o desmoronar do fácil mentir...
O difícil lutar, e o fácil ceder...
- O que seriamos de nós sem essas incessantes contradições?

No dia em que o sol de verão brilhou de novo...

No dia em que o sol de verão brilhou de novo...
As tempestades emocionais, as infinitas dúvidas,
As incessantes interrogações,
E as várias incertezas se dissiparam

No dia em que o sol de verão brilhou de novo...
Os desencontros de pensamentos, os choques das personalidades,
Demonstram que não existem pessoas iguais,
Não existe a pessoa certa,
Mas sim corpos, almas e sentimentos que se complementam...

No dia em que o sol de verão brilhou de novo...
As mágoas e os traumas passados
Me ofuscavam de ver o sol,
O sol que brilha, a nuvem branca e o céu azul,
Um sorriso lindo, um olhar sincero,

No dia em que o sol de verão brilhou de novo...
As contradições se foram
Hoje quero e tento conquistar
Nunca vou desistir de lutar
Porque a felicidade quero alcançar!

Interrogações

Infinitas são as interrogações
Nenhumas são as conclusões
Seria por falta de sinceridade?
Ou o medo de assumir a verdade?

Fui pego de surpresa
Quando disseste se sentir presa
Quero ver luz, mas está escuro
Quero ver sol, mas está nublado

Me pergunto:
- Como pode se amar e em pouco tempo se sufocar?
Seria isso um verdadeiro amar?
Não consigo acreditar
Até quero gritar, será que isso vai amenizar?

Me pergunto:
- Como ontem pode ter sido tão mágico, tão especial
E hoje, tudo se tumultua? Tudo se transforma?

Aguardo na incerteza
No silêncio que magoa
Mas uma hora a verdade aparece, minha verdade!
Minhas dúvidas e interrogações se dissiparão

Daí então:
Escreverei a minha historia
A minha feliz historia!!!!

Tempestade emocional

Hesitei mas acreditei
Mais uma vez me enganei
Não sei o que pensar
Em quem confiar
Quando o assunto é amar

Tudo foi construído, aos poucos conquistado
Em segundos tudo é detonado, tudo desmorona
Por instantes perco meu equilíbrio, meu foco
Quero entender, não consigo
Desisto!

Felicidade infinita se transforma
Numa tempestade repentina
Queria sinceridade
Queria lealdade
Mais uma vez decepcionado!

Meu guardião alertou
Minha “Vó” falou-
Não entendi!
Mas agora digo “Vó”:
Sou fechado
Sofro mas não dobro
Sofro, mas agüento
Sofro, mas aprendo!